"ANIVERSARIO NUMERO 195 DE LA DECLARACION DE LA INDEPENDENCIA DEL BRASIL".
HOMENAJE DE TODOS LOS MIEMBROS DE ESTA ACADEMIA, A LA QUERIDA HERMANA NACION
BRASILEIRA !!!
1822 - Proclamação da Independência do Brasil por dom Pedro, então príncipe regente do mesmo reino. O príncipe voltava de Santos, quando, junto ao ribeiro Ipiranga, foi encontrado pelo sargento-mor de milícias Antônio Ramos Cordeiro e pelo correio Paulo Bregaro, que lhe entregaram cartas e ofícios da princesa real dona Leopoldina e do ministro José Bonifácio, transmitindo as notícias trazidas de Lisboa pelo navio Três Corações, que de lá partira a 3 de julho. Soube então dom Pedro que não seria aprovado pelas cortes o Ato Adicional à Constituição, proposto por Fernandes Pinheiro (depois visconde de São Leopoldo), Antônio Carlos, Vilela Barbosa (depois marquês de Paranaguá), Lino Coutinho e Araújo Lima (depois marquês de Olinda), relativo à organização particular e autonôma do Reino do Brasil com OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO 504 um governo e um Congresso especiais. As cortes haviam declarado nulo e írrito o decreto do príncipe, convocando procuradores-gerais das províncias, a fim de mandar responsabilizar e processar o ministério do Rio de Janeiro e os membros da junta de São Paulo. Foram as notícias das decisões de que demos conta (diz o visconde de Porto Seguro, na sua História da Independência, manuscritos inéditos), tomadas em fim de junho pelas cortes, dos insultos atirados aos deputados brasileiros no recinto das mesmas cortes pelo público das galerias, e pela plebe nas ruas, que agora fizeram cogular todas as medidas. Tornava-se urgente responder a tais provocações, antes que os novos decretos chegassem transmitidos oficialmente. Dom Pedro não podia consentir que o seu primeiro-ministro fosse assim submetido a três ou quatro processos, por atos que haviam tido a sua aprovação, e que ele, príncipe, havia sido já o primeiro a justificar em cartas escritas a el-rei seu pai. Não podia admitir o início dessa era de perseguições e de castigos que as cortes queriam abrir no Brasil. Submeter-se a cumprir tais decretos seria desonrar-se, esquecendo o título que aceitara de Defensor Perpétuo do Brasil. Não era mais possível contemporizar, e, junto ao mesmo ribeiro Ipiranga, no meio daquelas vastas campinas vizinhas da primitiva Piratininga, de João Ramalho, lançou o brado de "Independência ou Morte!", que logo repercutiu em toda a extensão do território brasileiro. Assim, salvou dom Pedro o Brasil, e tornou possível a união de todas as províncias, pondo-se à frente do movimento separatista. Foi pelas 16h30 que dom Pedro proclamou a Independência. Com ele estavam, nesse momento, o padre Belchior Pinheiro de Oliveira, depois deputado à Constituinte, o secretário Luís de Saldanha da Gama (depois marquês de Taubaté), o secretário particular Francisco Gomes da Silva, o major Francisco de Castro Canto e Melo, o correio Paulo Bregaro, dois criados particulares (João Carlota e João Carvalho) e a guarda de honra, assim composta: comandante, coronel Antônio Leite Pereira da Gama Lobo; segundo comandante, capitão-mor Manuel Marcondes de Oliveira e Melo (depois barão de Pindamonhangaba); sargento-mor Domingos Marcondes de Andrade, tenente Francisco Bueno Garcia Leme, Miguel de Godoy Moreira e Costa, Manuel de Godoy Moreira, Adriano Gomes Vieira de Almeida, Manuel Ribeiro do Amaral, Antônio Marcondes Homem de Melo, Benedito Correia Salgado (estes nove de Pindamonhangaba), Francisco Xavier de Almeida, Vicente da Costa Braga, Fernando Gomes EFEMéRIDES BRASILEIRAS 505 Nogueira, João José Lopes, Rodrigo Gomes Vieira, Bento Vieira de Moura (estes seis de Taubaté), Flávio Antônio de Melo (de Paraibuna), Salvador Leite Ferraz (de Mogi das Cruzes), José Monteiro dos Santos, Custódio Leme Barbosa (estes dois de Guaratinguetá), sargento-mor João Ferreira de Sousa (de Areias), Cassiano Gomes Nogueira, Floriano de Sá Rios, Joaquim José de Sousa Breves (estes três de São João Marcos), sargento-mor Antônio Ramos Cordeiro, que acompanhara o correio Bregaro, Antônio Pereira Leite, João da Rocha Correia, David Gomes Jardim (estes quatro de Resende), Eleutério Velho Bezerra e Antônio Luís da Cunha (ambos da cidade do Rio de Janeiro). O príncipe seguiu para a cidade de São Paulo, onde logo se espalhou notícia e começaram as demonstrações do entusiasmo popular. - Algumas forças portuguesas, saídas de Salvador, tentam desembarcar no engenho de São João, e são repelidas por destacamentos das tropas estacionadas em Pirajá.
Fuente:
Ministério das Relações Exteriores.
Fundação Alexandre de Gusmão Brasília, 2012
Fundação Alexandre de Gusmão Brasília, 2012
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