Palavras Senhor Vice-Presidente de Casa da FEB -RJ-Brasil; Académcio de Número AHIMTB,Prof. Eng.Dom Israel Blajberg:PROF. AIMONE CAMARDELLA
1922 – 11 jan 2018
Legando à Escola Politécnica da UFRJ e à
Engenharia NAcional uma longa história de vida dedicada à engenharia, à cultura
e ao desenvolvimento nacional, faleceu em 11 de janeiro de 2018 no Rio de
Janeiro, aos 97 anos e 03 meses, o engenheiro civil, nuclear e de segurança do
trabalho e doutor em física, antigo professor de inumeras gerações da Escola
Nacional de Engenharia por 39 anos, um dos mais antigos professores da atual
Escola Politécnica da UFRJ, hoje na Cidade Universitária da Ilha do Fundão
Aimone representou o Brasil na Conferência da
ONU sobre Meio Ambiente em Estocolmo, em 1972, e foi diretor do Instituto
Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro). Na área
cultural, foi Presidente do Instituto Sanmartiniano do Brasil,
membro da ALAC - Academia de Letras Artes e Ciências, vinculada ao Lions
Internacional, Academia Brasileira de Literatura e Academia Luso Brasileira de
Letras, tendo publicado 12 livros.
Tinha atuação de destaque junto às entidades de
classe, como o Clube de Engenharia, a Associação dos Antigos Alunos da
Politécnica (A3P), Instituto de Engenharia Legal, Sociedade Brasileira de
Geografia, entre outras.
Era um dos grandes batalhadores para que o
tradicional prédio da antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do
Brasil, fosse novamente dedicado à Engenharia Nacional, como o sitio onde em
1811 D. João VI mandou instalar a Academia Real Militar, a ser dirigida pelo
Brig NAPION, berço fardado da qual descendem a atual Escola Politécnica e a
AMAN. A
exemplo de tantos outros estudantes da ENE, Aimone foi aluno do CPOR, da turma
de ENG / 1945
Foi Presidente por várias gestões do Conselho Diretor
da A3P, fundada em1932, a mais antiga associação de ex-alunos da
UFRJ, instalada logo a entrada do prédio, onde a estatueta do estudante de
engenharia expedicionário recorda os 10 alunos desta casa que atravessaram os
mares para combater o nazismo com a FEB na Itália.
Como reconhecimento ao seu empenho para a preservação da
memória do prédio histórico do Largo da Cruz de São Francisco, o professor Aimone Camardella foi empossado como 1º ocupante
da Cadeira Especial Professor Paulo José Pardal da Academia de História Militar
Terrestre do Brasil, em sessão solene de 7 de dezembro de 2011, no Salão
Nobre da Congregação da antiga Escola Polytechnica, no Largo de São Francisco,
Muito devemos ao Professor Aimone, cultivando as
gloriosas tradições da nossa escola, dedicado ao trabalho de preservação da
memória, ajudando a manter viva e perene esta saga, tanto contribuindo para a historia da engenharia no Brasil, que
se confunde com a historia daquele antigo prédio de estilo sóbrio e elegante, inicialmente projetado para abrigar
uma catedral, com suas colunas e florões, que se ergue diante do Largo da Cruz
de São Francisco.
O
Ilustre Professor Aimone Camardella partiu, ele que viveu encantado pela
mística da bi-centenária Alma Mater da Eng Brasileira, verdadeiro templo do
saber, pelo qual tanto lutou visando sua transformação em uma casa de cultura
voltada para a memória da tecnologia nacional
A
melhor homenagem que lhe poderemos prestar será manter desfraldada sua bandeira
em
defesa
da antiga Escola, à qual tanto se dedicou.
Que seja recebido pelo Eterno às portas do Jardim do Eden, juntando-se às Legiões Celestes Politécnicas,
e que a sua alma se incorpore à corrente da Vida Eterna
Israel Blajberg
ENE-68 / Eletrônica
Palavras Senhor Vice-Presidente de Casa da FEB -RJ-Brasil; Académcio de Número AHIMTB,Prof. Eng.Dom Israel Blajberg:PROF. AIMONE CAMARDELLA
Falecimento Acadêmico AHIMTB PROF. AIMONE CAMARDELLA 1922 – 11 jan 2018:
Palavras Senhor Vice-Presidente de Casa da FEB -RJ-Brasil; Académcio de Número AHIMTB,Prof. Eng.Dom Israel Blajberg:PROF. AIMONE CAMARDELLA
1922 – 11 jan 2018
Legando à Escola Politécnica da UFRJ e à Engenharia NAcional uma longa história de vida dedicada à engenharia, à cultura e ao desenvolvimento nacional, faleceu em 11 de janeiro de 2018 no Rio de Janeiro, aos 97 anos e 03 meses, o engenheiro civil, nuclear e de segurança do trabalho e doutor em física, antigo professor de inumeras gerações da Escola Nacional de Engenharia por 39 anos, um dos mais antigos professores da atual Escola Politécnica da UFRJ, hoje na Cidade Universitária da Ilha do Fundão
Aimone representou o Brasil na Conferência da ONU sobre Meio Ambiente em Estocolmo, em 1972, e foi diretor do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro). Na área cultural, foi Presidente do Instituto Sanmartiniano do Brasil, membro da ALAC - Academia de Letras Artes e Ciências, vinculada ao Lions Internacional, Academia Brasileira de Literatura e Academia Luso Brasileira de Letras, tendo publicado 12 livros.
Tinha atuação de destaque junto às entidades de classe, como o Clube de Engenharia, a Associação dos Antigos Alunos da Politécnica (A3P), Instituto de Engenharia Legal, Sociedade Brasileira de Geografia, entre outras.
Era um dos grandes batalhadores para que o tradicional prédio da antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, fosse novamente dedicado à Engenharia Nacional, como o sitio onde em 1811 D. João VI mandou instalar a Academia Real Militar, a ser dirigida pelo Brig NAPION, berço fardado da qual descendem a atual Escola Politécnica e a AMAN. A exemplo de tantos outros estudantes da ENE, Aimone foi aluno do CPOR, da turma de ENG / 1945
Foi Presidente por várias gestões do Conselho Diretor da A3P, fundada em1932, a mais antiga associação de ex-alunos da UFRJ, instalada logo a entrada do prédio, onde a estatueta do estudante de engenharia expedicionário recorda os 10 alunos desta casa que atravessaram os mares para combater o nazismo com a FEB na Itália.
Como reconhecimento ao seu empenho para a preservação da memória do prédio histórico do Largo da Cruz de São Francisco, o professor Aimone Camardella foi empossado como 1º ocupante da Cadeira Especial Professor Paulo José Pardal da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, em sessão solene de 7 de dezembro de 2011, no Salão Nobre da Congregação da antiga Escola Polytechnica, no Largo de São Francisco,
Muito devemos ao Professor Aimone, cultivando as gloriosas tradições da nossa escola, dedicado ao trabalho de preservação da memória, ajudando a manter viva e perene esta saga, tanto contribuindo para a historia da engenharia no Brasil, que se confunde com a historia daquele antigo prédio de estilo sóbrio e elegante, inicialmente projetado para abrigar uma catedral, com suas colunas e florões, que se ergue diante do Largo da Cruz de São Francisco.
O Ilustre Professor Aimone Camardella partiu, ele que viveu encantado pela mística da bi-centenária Alma Mater da Eng Brasileira, verdadeiro templo do saber, pelo qual tanto lutou visando sua transformação em uma casa de cultura voltada para a memória da tecnologia nacional
A melhor homenagem que lhe poderemos prestar será manter desfraldada sua bandeira em
defesa da antiga Escola, à qual tanto se dedicou. Que seja recebido pelo Eterno às portas do Jardim do Eden, juntando-se às Legiões Celestes Politécnicas, e que a sua alma se incorpore à corrente da Vida Eterna
Israel Blajberg
ENE-68 / Eletrônica
Palavras Senhor Vice-Presidente de Casa da FEB -RJ-Brasil; Académcio de Número AHIMTB,Prof. Eng.Dom Israel Blajberg:PROF. AIMONE CAMARDELLA
ResponderEliminar1922 – 11 jan 2018
Legando à Escola Politécnica da UFRJ e à Engenharia NAcional uma longa história de vida dedicada à engenharia, à cultura e ao desenvolvimento nacional, faleceu em 11 de janeiro de 2018 no Rio de Janeiro, aos 97 anos e 03 meses, o engenheiro civil, nuclear e de segurança do trabalho e doutor em física, antigo professor de inumeras gerações da Escola Nacional de Engenharia por 39 anos, um dos mais antigos professores da atual Escola Politécnica da UFRJ, hoje na Cidade Universitária da Ilha do Fundão
Aimone representou o Brasil na Conferência da ONU sobre Meio Ambiente em Estocolmo, em 1972, e foi diretor do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro). Na área cultural, foi Presidente do Instituto Sanmartiniano do Brasil, membro da ALAC - Academia de Letras Artes e Ciências, vinculada ao Lions Internacional, Academia Brasileira de Literatura e Academia Luso Brasileira de Letras, tendo publicado 12 livros.
Tinha atuação de destaque junto às entidades de classe, como o Clube de Engenharia, a Associação dos Antigos Alunos da Politécnica (A3P), Instituto de Engenharia Legal, Sociedade Brasileira de Geografia, entre outras.
Era um dos grandes batalhadores para que o tradicional prédio da antiga Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, fosse novamente dedicado à Engenharia Nacional, como o sitio onde em 1811 D. João VI mandou instalar a Academia Real Militar, a ser dirigida pelo Brig NAPION, berço fardado da qual descendem a atual Escola Politécnica e a AMAN. A exemplo de tantos outros estudantes da ENE, Aimone foi aluno do CPOR, da turma de ENG / 1945
Foi Presidente por várias gestões do Conselho Diretor da A3P, fundada em1932, a mais antiga associação de ex-alunos da UFRJ, instalada logo a entrada do prédio, onde a estatueta do estudante de engenharia expedicionário recorda os 10 alunos desta casa que atravessaram os mares para combater o nazismo com a FEB na Itália.
Como reconhecimento ao seu empenho para a preservação da memória do prédio histórico do Largo da Cruz de São Francisco, o professor Aimone Camardella foi empossado como 1º ocupante da Cadeira Especial Professor Paulo José Pardal da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, em sessão solene de 7 de dezembro de 2011, no Salão Nobre da Congregação da antiga Escola Polytechnica, no Largo de São Francisco,
Muito devemos ao Professor Aimone, cultivando as gloriosas tradições da nossa escola, dedicado ao trabalho de preservação da memória, ajudando a manter viva e perene esta saga, tanto contribuindo para a historia da engenharia no Brasil, que se confunde com a historia daquele antigo prédio de estilo sóbrio e elegante, inicialmente projetado para abrigar uma catedral, com suas colunas e florões, que se ergue diante do Largo da Cruz de São Francisco.
O Ilustre Professor Aimone Camardella partiu, ele que viveu encantado pela mística da bi-centenária Alma Mater da Eng Brasileira, verdadeiro templo do saber, pelo qual tanto lutou visando sua transformação em uma casa de cultura voltada para a memória da tecnologia nacional
A melhor homenagem que lhe poderemos prestar será manter desfraldada sua bandeira em
defesa da antiga Escola, à qual tanto se dedicou. Que seja recebido pelo Eterno às portas do Jardim do Eden, juntando-se às Legiões Celestes Politécnicas, e que a sua alma se incorpore à corrente da Vida Eterna
Israel Blajberg
ENE-68 / Eletrônica